13/03/2025, 2:12pm,
Recentemente tenho visto muita gente falando sobre como tornar o estudo prazeroso, como aprender a gostar de estudar, ou como tornar tudo mais fácil. E, olha, eu entendo a proposta, mas no fundo tudo isso parte de um princípio muito simples: você precisa ter interesse pelo assunto. E vamos ser sinceros aqui, nem sempre isso acontece. Aliás, é bem raro que aconteça.
Tem uma diferença que aprendi recentemente lendo um livro do Italo Marsili e que quero dividir com você: a diferença entre o estudo por interesse e o estudo funcional.
O estudo por interesse é aquele natural, fluído, que você nem percebe as horas passando. Foi assim comigo quando descobri a musculação: passava horas consumindo vídeos, podcasts, cursos e livros, e tudo isso era fácil, quase sem esforço. O resultado? Uma imersão incrível que me fazia aprender sem nem perceber o esforço.
Mas existe também o estudo funcional. Esse é aquele estudo obrigatório, que você precisa encarar para atingir uma meta específica, como passar numa prova ou num concurso. É algo que você nem sempre quer aprender, mas precisa. Não é gostosinho, e talvez nunca seja.
Aceitar essa realidade foi o meu primeiro passo. Porque, às vezes, nem o estudo por interesse é totalmente agradável, agora imagina aquele Direito Administrativo que me espera na mesa todos os dias. Aceitar isso já alivia um pouco a pressão.
E aí vem a parte prática. Depois de sofrer um pouco com essa realidade, eu percebi que três coisas simples poderiam facilitar muito esse processo:
Criar um sistema claro: Saber exatamente quando vou estudar, quando revisar e quando fazer questões. Eu simplifiquei tudo em três etapas básicas: consumir conteúdo (geralmente por vídeo-aulas), criar perguntas para estruruar minha revisão futura (com flashcards no Anki) e resolver questões de provas anteriores.
Organizar horários: Eu defino exatamente quando começo, pauso e termino meus estudos. Minha rotina é meio variável, então ter horários definidos evita que eu caia em pausas infinitas ou procrastine até desistir. Claro que nem sempre é perfeito, mas tem uma diferença gritante entre os dias em que eu estipulo os horários e os dias que não marco nada na ageda.
Criar ritmo: É o mais difícil, mas o mais poderoso. Um ritmo constante torna tudo mais fácil. Já perdi esse ritmo várias vezes, e toda vez que perco é um parto pra voltar. Ficar lembrando do objetivo futuro ajuda muito—especialmente quando bate o desânimo.
Essa carta não é uma reclamação, mas um lembrete: não espere que tudo seja prazeroso. Foque no que você precisa fazer, simplifique seu método, respeite seus horários e, acima de tudo, aceite que nem tudo será “gostosinho”. Garanto que, assim, fica um pouco menos difícil.
Agora quero saber de você: quais estratégias você usa pra tornar seu estudo mais suportável? Conta aqui nos comentários—vamos trocar ideias e crescer juntos nessa jornada!
Abraços, até a próxima!